Do fundo do baú: meus desejos e sonhos antigos. Será que realizei algum deles?

Entre desejar e realizar há um abismo enorme, só quem já fez lista de resolução de ano novo sabe! Acredito que agora encontrei o meu jeito para atingir as minhas metas. Bora sonhar e realizar?

Na e-carta de outubro eu contei para você como fui invadida pelo sentimento de fracasso e uma sensação angustiante de não ter feito muita coisa relevante no decorrer de 2024, sentimento este que foi embora no momento em que verifiquei as minhas anotações, e descobrir, para a minha felicidade, dos cinco principais objetivos, atingi três deles!

Quase dez anos colocando alguns sonhos no papel e falhando miseravelmente em realizar grande parte deles, acredito que este ano encontrei um formato ideal para ter clareza sobre o que eu quero e o que fazer para atingir as minhas metas.

É claro que as coisas não acontecem de um dia para o outro.

Como mencionei acima, foram quase dez anos. Dez anos fazendo da escrita uma forma de conexão comigo mesma.

Dez anos de anotações e lendo livros de desenvolvimento pessoal.

Desenvolvimento pessoal, um termo que o mercado literário encontrou para sofrer menos resistência e preconceito das pessoas com os livros de "autoajuda". E se antes, eu, ao ler em lugares públicos como trem e metrô, escondia a capa dos livros com cartolina por vergonha de títulos como “o alquimista” vou confessar agora para você que desde os meus quinze anos eu curto livros considerados pelos críticos “leitura de baixa qualidade, indigna da academia brasileira de letras”. E se ler livros de autoajuda significa não ser intelectual eu grito agora mesmo para todo mundo ouvir “eu não sou uma intelectual!”. Falei, tô leve, hihihi.

Escrever sobre quais são os nossos sonhos mais secretos, livre do julgamento dos outros - e de nós mesmas - é uma espécie de libertação e uma forma de trazer nossos desejos, que estão escondidinhos no mundo subjetivo da nossa mente, para o mundo objetivo e mais concreto da vida real, mesmo que neste primeiro momento seja a vida “real” no papel.

Escrever os nossos desejos em algum lugar ainda está longe de realizá-los, mas é o primeiro passo.

Para este primeiro passo que foi detalhado na minha e-carta de outubro e que resumidamente é criar uma lista de desejos e sonhos, você pode utilizar um caderno, diário ou folha qualquer…

O primeiro passo para "desejar e sonhar” foi inspirado no livro "Se a vida é um jogo, aqui estão as regras” e está detalhado na minha e-carta de outubro. Na foto, a minha lista, que infelizmente não está datada mas dever ser de 2017, ano do lançamento do livro. Embaixo da lista, não vale rir, ou vale, a minha planilha - “uma planilha, pô!” - com as metas de 2018. Veja que na lista eu coloquei: dançar graciosamente. Guarde essa informação para mais tarde.

Eu gostaria de criar um método que ajude as pessoas a se livrarem das sensações de impotência, fracasso e angústia que dá ao olhar metas e resoluções de ano novo não cumpridas e proporcionar sentimentos de satisfação, orgulho e a vontade de sonhar.

Em 2017, eu coloquei na lista de sonhos e desejos: dançar graciosamente, exercer esta habilidade, se é que eu tenho esta habilidade. Na verdade, eu achava que tinha, até fazer aulas de dança e perceber que não é mole não!

Em março de 2018, coloquei na planilha: dançar 2x por semana, como meta de exercício físico. Logo em seguida, eu me matriculei em uma escola de dança. Acima, vídeo da aula com o ensaio da coreografia do espetáculo de fim de ano. Ainda sem dançar graciosamente hahaha.

Em dezembro de 2018, mês da apresentação de fim de ano, eu não conseguia pensar em mais nada, a minha vida era ensaiar, em casa, sozinha, para dar conta de decorar a coreografia!

No camarim: foto com o grupo de dança, antes da apresentação.

Trecho do primeiro dia de apresentação*, todos nervosos e ansiosos. Eu tentando dançar graciosamente quando, no 0,54 segundos, piso na minha saia, quase não consigo me levantar e sair do chão!

*Dia 20 de dezembro, dia do meu aniversário!

Ta aí! Será que surgiu o meu primeiro objetivo para o ano que vem: criar um método que ajude as pessoas a sonhar e realizar grande parte de seus sonhos?

Para começar com o pé direito, aprimorei o formato da ferramenta e troquei o Excel (adeus planilha!) para o Canva (olá design bonito!), porque aqui é… sem querer me colocar em um rótulo e já me colocando… ou será um resgate de identidade? Enfim… Eu sou humanas, pô! Uma de “humanas” que não aceita ser colocada em quadrados e rótulos pois também sabe planejar e fazer conta!

Se você quer começar a sua lista de desejos em um planner com design bonito, o mesmo que fiz para mim, saiba que dia 13/12/2024 enviarei gratuitamente por e-mail, em formato PDF, para as assinantes desta minha e-carta.

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Não é o e-mail ideal, pois ele costuma ir para no lixo eletrônico de quem recebe, mas como não sei enviar ou anexar documento nesta rede aqui, nem sou especialista para garantir que os e-mails que eu envio cheguem na caixa de e-mail principal e sou um negócio de uma mulher só, é que temos para hoje!

De onde veio esse sonho de “dançar graciosamente"?

Eu iria começar este parágrafo com “se você leu o meu primeiro livro digital, já sabe que meu sonho era ser…” mas, lembrei que vendi apenas quatro unidades dele e a chance de você ter lido é praticamente nula a não ser que você seja a minha irmã, minha cunhada, esposa do meu amigo ou eu mesma, que comprei um para testar se tudo estava funcionando direitinho, a velocidade do download, o preço, os métodos de pagamento…

Nem minha mãe, que foi a musa-mor inspiradora do livro, comprou. Mas este é um assunto para outro post.

Voltando… Quando criança, eu aprendi a fazer estrela e sabia fazer espacate, para quem não sabe, o movimento consiste em abrir as pernas no chão em um ângulo de 180 graus. As pessoas diziam “bem que ela poderia fazer aulas de balé!”

O ano era 1982, e eu tinha sete anos. Minha mãe não apenas costurou para mim, mas também para outras crianças. Foram dias e dias costurando, e eu observando… O desfile de 7 de setembro era um acontecimento na minha cidade, promovido pela escola do meu bairro. O tema foi contos infantis e no dia do desfile eu fiquei fascinada pela bailarina com sua roupa rosa e saia de tule, do conto soldadinho de chumbo. A bailarina tinha posição de destaque no desfile com suas piruetas, espacates e estrelas.

Um pensamento me passou naquele momento: por que fui ser uma boneca de pano, cheia de remendos e com peruca de retalhos em vez de uma graciosa bailarina? Era como se o universo tivesse me pregado uma peça.

Eu não fazia aulas de balé. No meio do caminho, tinha uma hérnia. Tinha uma hérnia no meio do caminho.

Se, nos anos 80, o sonho de ser bailarina murchou, o de ser estilista estava apenas desabrochando, junto à Emília, a famosa criação do Monteiro Lobato. Uma personagem independente, única e atrevida.

E você, o que queria ser entre os seus cinco e dez anos de idade?

Sobre o meu primeiro livro digital: quatro unidades vendidas

Lançar o meu primeiro livro digital foi a meta - uhu! - atingida de 2023.

Eu escrevi “Os primeiros passos para criar e planejar na costura criativa: descubra os segredos das grandes marcas de moda e faça como elas ", para quem ama, trabalha ou tem curiosidade sobre Moda e Costura Criativa.

Quando eu era uma adolescente, eu achava que somente os grandes poderiam fazer. Os grandes autores de livros. Com seus grandes resultados em vendas. "Como assim minha mãe vai escrever e lançar um livro? Será que ela vai conseguir vender?".

Minha mãe não se fazia essas perguntas. Ainda bem.

Em torno de 40 anos, uma idade em que muitos se acham velhos demais para (re)começar, minha mãe, em 1986, aos 46 anos, publicou junto a outros poetas, o seu primeiro livro. Eu tinha 14 anos.

Eu, no dia 20 de outubro de 2023, aos 48 anos, lancei o meu primeiro e-book, tendo a minha mãe como musa inspiradora.

O e-book continua à venda, agora com preço promocional, de R$ 47,00 por R$ 27,00.

Para compra o meu livro digital, clique aqui

Muito obrigada por ler “Estilo para Curiosas"! As publicações são gratuitas e eu espero que continue assim por um bom tempo, só não prometo que será para sempre pois o “pra sempre, sempre acaba”, já cantava a minha paixão platônica da adolescência, que voltou com tudo - a paixão ou a adolescência? - agora que estou prestes a fazer 50 anos.

Fique à vontade para compartilhar esta minha e-carta!

Um beijo e até +,

Denise